sábado, 15 de agosto de 2009

Eu e eu mesma... Eu e eu inventada


Faz um tempinho que eu não escrevo, é que tenho pensado demais nos últimos dias... Não é que esteja deprimida, longe disso, na verdade estou morna, caí na rotina e criatura inquieta que sou, não estou gostando disso, é engraçado porque se alguém que me conhece souber que me considero uma criatura inquieta vai dizer que sou exatamente o oposto, é que meu turbilhão é interno, estou sempre esperando uma grande paixão, uma grande mudança, não gosto de nada mais ou menos, quero um relacionamento que acabe com a minha paz interior, tapa na cara seguido de beijo escandaloso, quero um trabalho que me desafie todos os dias, porque um dia sem me desafiar é um dia que deixei de crescer como ser humano... Sinto que ainda estou muito presa, não abraço como gostaria de abraçar, não digo para as pessoas que eu amo que realmente as amo, não tenho tido relacionamentos verdadeiros porque não tenho sido verdadeira com ninguém, é mais fácil entrar no jogo das pessoas e fingir que elas não tem importância real na minha vida, meu orgulho se transformou na maior das minhas prisões, tenho tentado perder o medo de ser vista como sou, alguém que ama com uma facilidade impressionante e que ainda não alcançou o tamanho real, sou sim o tipo de gente que adora um drama barato, quero poder me entregar por inteira para a vida, porque estar viva e não viver é pior do que estar efetivamente a sete palmos do chão... Não posso mais nadar na xícara de café, sabendo que o Oceano está lá fora, aguardando meu mergulho...

Um comentário:

  1. ENTREGAR SE POR COMPLETA EU CONSIDERO COMO UMA TAREFA IMPOSSIVEL VIVO NESTA ETERNA BUSCA...

    BJOS TORÇO POR VC

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